sexta-feira, 27 de maio de 2011

A negra mais poderosa do mundo ...Oprah Winfrey




Oprah Winfrey faz último programa após 25 anos na televisão americana
Oprah riu de si mesma, do cabelo e das roupas. Foi no divã de Oprah que Michael Jackson contou ao mundo que sofria de vitiligo.
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Nos Estados Unidos, milhões de pessoas estão comemorando a existência de uma mulher. Um exemplo para as pessoas pobres. Um símbolo do sonho americano. Menina negra, pobre, sofreu abuso sexual na infância. Superou os problemas e virou a apresentadora de maior sucesso da TV americana. Oprah Winfrey. Esta semana, ela se despediu de seus fãs depois de 25 anos no ar.
A apresentadora Oprah Winfrey se despediu com um show intimista, só ela e o público, em um bate-papo. Mais que a personalidade número 1 da TV e a mulher mais rica do país, Oprah é a terapeuta da América. "Seja o melhor de você mesmo. Faça com paixão aquilo que você foi chamado a fazer. Deixe a sua luz iluminar o mundo”, foi a lição que ela deixou.
Oprah riu de si mesma, do cabelo, das roupas e da falta de jeito quando o programa estreou há 25 anos. Lembrou o filme “A cor púrpura”, dirigido por Steven Spielberg, onde ela trabalhou ao lado de Whoopi Goldberg e foi indicada para o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.
Reprisou clipes do programa onde, pela primeira vez na TV americana, se falou abertamente sobre alcoolismo, dependência de drogas, homossexualismo. Oprah se orgulha de ter sido pioneira em desafiar tabus.
Em um momento dramático, 200 homens revelaram terem sido vítimas de abuso sexual quando meninos. A própria Oprah revelou que sofreu abuso sexual quando criança e que usou crack.
Foi no divã de Oprah que Michael Jackson contou ao mundo que sofria de vitiligo, a doença de pele que o fez ficar branco. Foi a entrevista de maior audiência da TV no país. Foi lá também que Whitney Houston confessou ser dependente de maconha e cocaína e que Tom Cruise perdeu as estribeiras e pulou no divã ao se declarar apaixonado por Katie Holmes.
No show de despedida, Oprah contou o segredo do sucesso do programa. Disse que entrevistou 30 mil pessoas e que todas queriam uma coisa só: serem aceitas. “Faça isso em casa. Diga ao seu marido, a sua mulher e a seus filhos: ‘Eu aceito você como você é’”, aconselhou.
No penúltimo e antepenúltimo programas, gravados em um ginásio de esportes de Chicago lotado por 13 mil fãs, Tom Cruise, Tom Hanks e Will Smith estavam entre os convidados. Oprah encerrou o programa, que é exibido em 150 países, para se dedicar ao seu próprio canal de tevê, chamado Own. Ela já tem uma revista de grande circulação, “Oprah”, em que só ela aparece nas capas.
A fortuna dela é calculada em US$ 2 bilhões, mas a influência de Oprah não tem preço. Foi depois que ela apoiou o então senador Barack Obama que a candidatura dele disparou. Oprah atravessa barreiras raciais, sociais e religiosas. Como ela mesma disse, "Isso tudo se deve só a vocês, o público".

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